Dívida de risco (definição, tipos) - Como isso funciona?

O que é dívida de risco?

A dívida de risco refere-se a um tipo de acordo de financiamento de dívida em que as empresas que estão em sua fase inicial ou inicial, sendo apoiadas por capital de risco, são financiadas por bancos ou instituições financeiras a fim de atender às suas necessidades de capital de giro ou para financiar seu capital despesas. O risco envolvido nessas dívidas é alto e, portanto, os financiadores adquirem o direito de adquirir ações da empresa como título.

Como funciona a dívida de risco?

  • É uma dívida contraída pelos bancos ou instituições financeiras às empresas no curto ou médio prazo. O número de fundos sancionados é baseado na última rodada de capital levantado pela empresa. Normalmente, valores equivalentes a 30% dos recursos captados na última captação de capital são aprovados para empréstimo às empresas como fundos de dívida de risco. As taxas de juros associadas aos empréstimos podem ser uma taxa básica de juros ou uma taxa de referência, como a taxa LIBOR.
  • Este tipo de financiamento é altamente arriscado devido à falta de qualquer garantia significativa ou fluxo de caixa potencial, é garantido sobre o capital próprio da empresa, para servir como garantia contra o risco. Essa garantia pode variar de cerca de 5% a 20% do valor do empréstimo sancionado. Essas garantias podem ser resgatadas posteriormente como ações da empresa ao preço que prevaleceu na última rodada de ações.
  • Além disso, com base no tipo de credor, o contrato de financiamento também pode conter outras condições específicas. Enquanto as empresas bancárias podem impor condições estritas, as empresas não bancárias podem relaxar algumas condições.

Tipos de dívida de risco

  1. Financiamento de Equipamentos: Esta modalidade de financiamento permite que uma empresa financie seus equipamentos necessários à realização de suas operações.
  2. Financiamento de contas a receber: Este financiamento é realizado pelos credores contra o contas a receber, refletindo nas demonstrações financeiras da empresa tomadora.
  3. Capital de crescimento: Esses tipos de fundos servem como fonte de capital de giro e também como financiamento de marcos. São conhecidos como capital de crescimento, pois ajudam uma organização a acelerar seu crescimento.

Quando evitar?

Embora a captação de recursos por meio de dívidas de risco possa parecer prudente, a empresa deve evitar tais dívidas no caso dos seguintes cenários.

  • Suponha que uma empresa não tenha um roteiro ou meios para o pagamento da dívida. É porque, caso o empréstimo não seja reembolsado no prazo, os credores podem assumir os ativos da empresa para compensar o prejuízo.
  • Deve-se evitar essa dívida caso o valor a pagar parcelado seja superior a quase 20% das despesas operacionais agregadas da empresa.
  • Se as condições adicionais que fazem parte do acordo forem muito arriscadas para serem acordadas também
  • Se a empresa não tiver nenhuma fonte de capital sobrando e a única opção for a dívida de risco.

Dívida de risco vs. capital de risco

As principais diferenças entre os dois são enumeradas abaixo.

  • A principal diferença entre capital de risco e dívida de risco é que essa dívida precisa ser paga.
  • No caso do risco, o controle do capital é diluído, o que não acontece com a dívida do risco, pois não há emissão de ações.
  • As condições são mais duras no caso de dívidas de risco e as consequências podem ser graves quando as condições não são atendidas.
  • É mais barato em comparação com o capital de risco.

Vantagens

  • É uma maneira fácil para as empresas iniciantes levantarem fundos por meio de dívidas, uma vez que tenham levantado capital de risco.
  • As empresas conseguem captar recursos sem diluir o controle por meio da emissão de ações.
  • É uma forma muito mais barata de arrecadar fundos em comparação com o patrimônio líquido.
  • Ajuda as empresas a cumprir seus objetivos de crescimento.

Desvantagens

  • O acordo de financiamento pode conter cláusulas restritas, cujo não cumprimento pode acarretar em penalidades.
  • A amortização dos valores, se não for efetuada, pode permitir ao tomador do empréstimo assumir o controle dos ativos da empresa e vendê-los, acarretando riscos significativos de falência.

Conclusão

Depois que uma rodada de capital foi fechada recentemente, assumir uma dívida de risco será mais fácil para as empresas, já que a qualidade de crédito será mais alta nesse momento. As empresas devem certificar-se de que têm planos de negócios sólidos, o que deve garantir que o reembolso desses empréstimos possa ser feito no momento. Esses fundos podem ajudar as empresas a acelerar seu crescimento e desempenho.

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